O campus da UFSC na cidade de Curitibanos começou nesta semana a instalação do Centro Reforma, uma unidade dedicada ao diagnóstico, monitoramento, capacitação e pesquisa em restauração ecológica do bioma Mata Atlântica. A iniciativa integra o projeto "Restauração Ecológica da Floresta Ombrófila Mista (Reforma)", que conta com apoio da Fapeu e prevê a restauração de 302 hectares de Mata Atlântica em florestas do Meio-Oeste e do Planalto Serrano catarinense.

O projeto foi tema de reportagem da edição 13 da Revista da Fapeu que está disponível na íntegra em https://abre.ai/revistadafapeu. Com financiamento do Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e gestão financeira da Fapeu, os trabalhos começaram em 2021 e têm prazo de execução de quatro anos.

O projeto "Restauração Ecológica da Floresta Ombrófila Mista (Reforma)" prevê a recuperação de dois diferentes perfis de área: 92 hectares da Unidade de Conservação Parque Estadual do Rio Canoas (Paerc), na cidade de Campos Novos, e 210 hectares do assentamento de reforma agrária Índio Galdino, nos municípios de Curitibanos e Frei Rogério. A área total de 302 hectares beneficiados pelo projeto equivale a cerca de 420 campos de futebol.

Depois de pronto, o Centro Reforma abrigará espaços de escritório e laboratórios, proporcionando uma base adequada para viabilizar as ações de pesquisa e extensão no âmbito do projeto. "Além do desenvolvimento e da validação das atividades previstas no projeto Reforma, o Centro será de suma importância para o desenvolvimento da extensão e de pesquisas na área de restauração ecológica", destaca o professor Alexandre Siminski, coordenador do projeto.